sábado, 6 de setembro de 2008

Respeitando as diferenças

Texto adaptado Da Psicóloga Maria Aparecida Francisquini
(mafrancisquini@navinet.com.br)

Todos sabemos que cada um de nós somos únicos, temos nossas peculiaridades e características individuais, e é justamente por isso que nos comportamos de maneiras tão diferenciadas diante de uma mesma situação. São nossas vivências e aprendizados ao longo da vida, que norteiam nossos atos e gostos.
Podemos até nos parecer com alguém fisicamente, ou ter gostos e ações semelhantes. Mas sermos exatamente igual a alguém é impossível!
Vivemos, convivemos e reagimos de acordo com nossas peculiaridades, com a nossa percepção, com as experiências de vida que temos, e de como assimilamos estas experiências. Diante disso, por que será, que existem pessoas que insistem em querer determinar, até cobrar que seres humanos sejam exatamente iguais a um padrão, que sigam normas rígidas e que todo aquele que não se enquadra, que resiste em ser original, diferente, deve ser estigmatizado, rotulado, rejeitado; alvo de preconceito?
Cada um de nós possui diferenças: jóias peculiares que nos tornam únicos, nunca merecedores de preconceitos e discriminações, que quase sempre só geram sofrimentos.
Sabemos que o preconceito gera a intolerância. Isso torna a pessoa insana, até mesmo violenta, distanciando-a da importante característica humana, a arte de pensar. É devido ao preconceito, a não aceitação do diferente, que acontecem tantos atos de crueldade e de desumanidade.
Guiada pelo preconceito, pela inflexibilidade, a pessoa se torna autoritária e assim, perde a capacidade de permitir ao outro que seja original. Que assuma a sua peculiaridade.
Perde a capacidade de respeitar o diferente, com isso, tira dele a própria possibilidade de ser racional, respeitar o outro e o seu direito, de ser ele mesmo!

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