Murillo Goffi - Psicólogo
As relações sociais vêem se “norteando”, à luz, ou melhor, as sombras da influência invisível, que hoje a conhecemos por preconceito ou pré-conceito.
Seres de uma mesma espécie se distinguindo por inexplicáveis razões sejam elas: filosóficas, religiosas, políticas, raciais, econômicas, entre outras, nas quais se instaurou em nossas relações uma verdadeira guerra implícita e explicita, verbal e silenciosa, sutil e violenta, a dialética guerra do preconceito, da discriminação de uns para a inclusão de outros, da menos valia à superioridade, dos doentios padrões de beleza aos inconstitucionais padrões de pobreza.
O ser humano é único, dotado de um potencial inimaginável, e impassível de generalização ou diagnósticos frio adversos, isso o faz diferente, e é justamente através do respeito a estas diferentes pessoas, com seus diferentes olhares e valores é que construímos uma sociedade mais justa, mais completa e conseqüentemente, mais humana, como a equipe que compõem este jornal, por exemplo, convivendo em harmonia e respeito, com a fauna e a flora. Já, uma sociedade em que estas diferenças são desrespeitadas, desvalorizadas e até mesmo ridicularizadas, é uma sociedade doente, na qual impera todos os tipos de atrocidades, a falta de oportunidades, os diversos tipos de discriminação, hoje funiladas na discriminação social, sendo a mais explícita em um modelo de sociedade mais fria e menos humana.
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