sexta-feira, 29 de maio de 2009

Reportagem sobre o canil na TV Universitária

Link:

http://www.youtube.com/watch?v=G4M-xbFjQfc

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Grupo Gaia realiza campanha para proibir circos com animais em Lavras

Na semana passada, os advogados da Câmara Municipal de Lavras, Antônio Hamilton de Abreu e João Batista da Silva, além dos vereadores, com exceção do Júlio de Melo e Hélio Haddad, arquivaram um projeto de lei que proibiria a entrada de circos com animais em Lavras.
Cidades como Poços de Caldas; Santos Dumont; e Sete Lagos, ambas em Minas Gerais, possuem leis municipais que proíbem à entrada de circos com animais.
Em âmbito nacional, os estados do Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, criaram leis estaduais proibindo a utilização de animais em circos, além de 60 cidades que possuem leis municipais, valorizando os artistas humanos.
De acordo com o site da WSPA Brasil, encontra-se no CEC (Comissão de Educação e Cultura) da Câmara dos Deputados, em Brasília, o projeto de lei 7291/2006, criada em dezembro de 2006 e apresentado pelo senador Álvaro Dias, que proíbe a utilização de animais em circos espalhados por todo o território nacional.
O projeto de lei 7291/2006 ainda não entrou na pauta para votação na Câmara dos Deputados, obrigando vários municípios a criarem leis municipais.
A CEC (Comissão de Educação e Cultura) realizou em novembro de 2008, no seu blog, uma pesquisa mostrando que 82% dos brasileiros são contra a utilização de animais em circos, enquanto que 18% são a favor.
O Ministério do Meio Ambiente, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), já se manifestaram publicamente contra a utilização de animais em circos, apoiando todos os tipos de movimentos para coibir esta prática.
Em Lavras, o Grupo Gaia (Grupo de Proteção aos Animais) começará a partir deste domingo, dia 19, a colher assinaturas junto à população, para em breve apresentar na Câmara Municipal de Lavras, um projeto de lei elaborado por seus integrantes e que proíbe a utilização de animais em circos na nossa cidade.
Os integrantes do Grupo Gaia estarão presentes na Praça Dr. Jorge; Praça Dr. Augusto Silva e Praça da Igreja São Sebastião, a partir das 8h.

Leonardo Assad Aoun

Grupo Gaia arrecada mais de 130 quilos de ração para o Canil de Lavras

Manhã de sábado (28) e domingo (29), mesmo com muita chuva em Lavras, sul de Minas Gerais, não foi o suficiente para impedir que o Grupo Gaia (Grupo de proteção aos animais) e várias pessoas da sociedade lavrense doassem mais de 130 quilos de ração; remédios e materiais de limpeza para o Centro de Recolhimento de Animais (Canil Municipal de Lavras).
Pessoas comuns, trabalhadoras e solidárias paravam os carros na Praça Dr. Augusto Silva, centro, para entregar vários sacos de ração; remédios e materiais de limpeza. Crianças de todas as idades, acompanhadas ou não pelos pais, passaram pelo local e fizeram suas doações.
Devido a grande repercussão que o evento teve na cidade, o Pet Shop Pegadas, situado na Praça Dr. Jorge, 66, centro, enviou vários quilos de ração e remédios para o Grupo Gaia como forma de doação para o Canil.
Numa outra ação solidária que ocorreu neste domingo (29) de forma inesperada, mas com muita satisfação, foi à ajuda que os representantes do Grupo Gaia, junto com o Pet Shop Pegadas, deram a um casal que estava no local doando filhotes de Pit Bull, incentivando a prática de adoção. Essa raça é inofensiva para o homem, tornando-se agressiva apenas quando o dono do animal pratica maltratado, ensinando coisas erradas, como brigas em rinhas.
Atualmente, o Centro de Recolhimento de Animais de Lavras está localizado na BR-265, perto da Serrinha. Para quem estiver interessado em doar ração ou adotar um cachorro do Canil, ligue para: (35)3821-6799, e fale com a Presidente da Sociedade Protetora dos Animais, Rosangela Malfitano.
Para conhecer e fazer parte do Grupo Gaia, envie um e-mail para: contatogaia@yahoo.com.br, e agende sua visita. Às reuniões ocorrem todos os sábado, ás 14h, na Rua Dr. Francisco Sales, 130, centro.


Leonardo Assad Aoun

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Nota de agradecimento

A Primeira campanha promovida pelo Grupo Gaia em prol do canil municipal, arrecadou, no dia 24 de agosto, mais de 400 Kg de ração – recebidos com euforia pelas centenas de cães que vivem no canil.
Gostaríamos de agradecer as pessoas que tornaram isto possível.

VOCÊS FORAM D+
Obrigado

Quer ajudar também? Entre em contato conosco: contatogaia@yahoo.com.br

O canil precisa constantemente de ajuda. Os 400 Kg de ração arrecadados podem até parecer muito, mas se tratando de 320 cachorros, não é de se espantar que tenha sido o suficiente por apenas quatro dias.

Objeção de consciência e os Crimes Ambientais

Vocês devem estar se perguntando o que seria a objeção de consciência e porque este assunto estaria na parte jurídica deste jornal. Devo explicar primeiramente que a objeção de consciência nada mais é do que um direito constitucional que os estudantes possuem de se absterem de participar de aulas que vão contra a sua liberdade de consciência, como as de vivissecção e o dever das instituições de ensinos em prover métodos alternativos, ou de não repreender estes alunos quando não dispuser destes métodos.
A objeção de consciência está respaldada em nossa Constituição no seu art. 5º, inciso VIII que diz: “Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;”, lembrando que não existe no Brasil nenhuma lei que obrigue alguém a praticar algum ato de crueldade com os animais.
Nossa legislação hoje, vai de encontro aos métodos de ensinos ultrapassados exemplificado acima, pois novamente invocamos a Constituição em seu art. 225, par. 1º inciso VII vemos: “§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: ...VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.”, e na Lei de Crimes Ambientais (Lei. 9.605/98) que determina como crime: “Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: ... § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos”.
Desta forma explicito que a objeção de consciência é um direito de todo estudante que deve ser exercido através de petição por escrito a instituição de ensino, além da prática de experimentação animal da forma que ocorre hoje em dia ser crime ambiental.

Dr. Cláudio Messias Viola Júnior – advogado criminalista e especialista em direito ambiental

Experimentação animal: e eu com isso?


A experimentação animal tem proporcionado importantes contribuições para o desenvolvimento da ciência ao longo da história. A partir dos estudos anatômicos, iniciados ainda na antiguidade, começou um longo caminho de construção do conhecimento que caracteriza a evolução do saber científico.
Especialmente nas áreas da saúde e da vida, é difícil imaginar o desenvolvimento de novos produtos, técnicas e tecnologias sem o apoio da experimentação animal. No entanto, estes procedimentos só se tornaram possíveis em função de considerarmos os animais como um mero recurso a ser utilizado na consecução dos nossos objetivos.
Segundo René Descartes (1596–1650), importante filósofo francês, seria necessária a distinção do mundo natural (res extensa) e do mundo humano (res cogito). Enquanto o mundo natural ocuparia uma posição de objeto manipulável ou recurso disponível, o mundo humano representaria a esfera do subjetivo e do pensante, dotado de alma e raciocínio e, portanto separado do restante, caracterizando a condição humana como sendo algo distante da natureza e próximo do divino.
Entretanto, Charles Darwin (1809–1882) reabilitaria o homem como parte integrante do mundo natural ao propor a teoria da evolução das espécies. De acordo com esta perspectiva evolucionista o ser humano compartilharia boa parte das suas características com as diversas espécies animais, inclusive a sua capacidade de sentir, atribuindo assim aos animais a condição de seres sencientes.
A partir destas idéias, especialmente nas últimas décadas, tem se tornado cada vez maior a preocupação com relação às condições nas quais se desenvolve a experimentação animal.
No aspecto prático, sabe-se que animais isolados, com dor, medo, fome, sede, ansiedade, confusão mental, desconforto físico e desconforto ambiental apresentam importantes alterações nos seus aspectos fisiológicos, psicológicos e comportamentais, podendo comprometer seriamente os resultados obtidos a partir das pesquisas conduzidas em condições inadequadas.
No aspecto filosófico, cada vez menos é tolerado o desrespeito às condições adequadas de manutenção e utilização dos animais experimentais, pois tratando-se de seres sencientes, devemos lhes garantir condições dignas de vida e de morte.
Assim, o permanente questionamento ético e moral de nossas ações enquanto cientistas, tecnólogos, profissionais, consumidores e cidadãos é que poderá balizar as novas posturas da ciência na sua busca por um maior e mais amplo desenvolvimento.

Sérgio A. Bambirra, (Prof. do Setor de Fisiologia e Farmacologia e membro da Comissão de Ética em Pesquisa e Utilização Animal do DMV/UFLA 3829-1245).

Não compre, Adote!






Adote um cão no Centro de Recolhimento de Animais de Lavras e seja feliz com seu novo amigo!

Para quem se interessar em adotar um cãozinho, o Centro está à sua disposição das 14h30 às 17h, de segunda a sábado,no km 47 da BR 265, na entrada da Serrinha. . Você também pode colaborar com o canil doando remédios, ração, produtos de limpeza, etc.

Os Animais de Trabalho e a Terapia Assistida por Animais – Parte 2

A Terapia Assistida por Animais (TAA) surgiu na Inglaterra, através da observação médica de como crianças antes socialmente reservadas, passaram a ter uma melhor integração social ao conviverem com cães.
A partir daí, a TAA passou a ser amplamente estudada e hoje seus campos de atuação são muito vastos e reconhecidos: vão desde a terapia de reabilitação de pacientes com distúrbios físicos ou comportamentais, à prevenção de estados depressivos e de enfermidades cardiovasculares, assim como com a simples finalidade de formação e educação de crianças em idade evolutiva. É comprovadamente uma técnica útil na socialização de pessoas, na psicoterapia, em tratamentos de pacientes com necessidades especiais, na diminuição da ansiedade de várias causas e no auxílio terapêutico de pacientes com doenças graves, tais como o câncer e o mal de Alzheimer.
Muitas espécies animais podem ser utilizadas para este fim e, entre elas, a eqüina e a canina ocupam papel de destaque. Com os primeiros, a chamada hipoterapia ou equoterapia é amplamente difundida em nosso país para o tratamento de pacientes com limitações físicas e mentais. Trata-se de um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
O emprego de cavalos como agentes promotores acarreta ganhos físicos, psicológicos e educacionais para o praticante da Equoterapia. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio. A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e auto-estima.
Por outro lado, os cães têm sido utilizados em projetos de educação, psicoterapia e/ou fisioterapia em pacientes idosos, adultos ou crianças, nas mais diversas situações físicas e psicológicas, com resultados bastante positivos.
O uso do animal como co-terapeuta deve ser organizado por grupos multidisciplinares envolvendo profissionais ligados à saúde humana (psicólogos, terapeutas, fonoaudiólogos, médicos, cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas) e profissionais especialistas em comportamento e saúde animal. Neste segundo contexto, o Médico Veterinário desempenha papel essencial no sentido de acompanhar as manifestações comportamentais do animal junto a adestradores e etólogos, assim como, no sentido de zelar pela saúde animal.
Portanto, os animais têm fundamental importância no desenvolvimento da humanidade, além de serem amigos para a vida toda que jamais nos decepcionarão ou abandonarão! Os exemplos expostos nesta e na edição anterior são pequenos, perto de quão benéfica e imensa a relação homem-animal pode ser.

Site do projeto Melhor Amigo, de ajuda ao Centro de Recolhimento de Animais de Lavras: www.projetomelhoramigo.com

E-mail: projetomelhoramigo@gmail.com / tel: (35) 8417-4847

Fabiane Ribeiro Costa Silva – Acadêmica de Medicina Veterinária – UFLA, responsável pelo Projeto Melhor Amigo.

Atletas vegetarianos sim, por que não?

Imagem retirada de: www.vidavegetariana.com

Do contrário do que muitos pensam, dietas vegetarianas podem atender às necessidades de atletas e mais ainda, de atletas competitivos também. Isso é possível desde que planejem refeições equilibradas (como em qualquer outra dieta) e que forneçam calorias adequadas para suprir suas necessidades energéticas.
A atividade protéica torna-se elevada para atletas porque o treinamento aumenta o metabolismo dos aminoácidos. Como o atleta vegetariano perde peso com mais facilidade, precisa manter o equilíbrio energético com um bom planejamento alimentar e fazer seis ou mais refeições por dia em quantidades moderadas. Se a alimentação não inclui leite e derivados ou ovos, é importante formar diferentes combinações de alimento, incluindo maior quantidade de grãos integrais, principalmente a soja.
Para indivíduos que praticam exercícios físicos, principalmente a musculação, a proteína de soja pode ser usada como uma boa fonte de proteínas de alta qualidade para ajudar a atender à necessidade protéica aumentada durante o treinamento, fornecendo os aminoácidos essenciais necessários para o desenvolvimento físico e muscular.
A gordura também se mostra como uma importante fonte de energia, principalmente para atletas envolvidos em atividades longas e de baixa intensidade. Já para atividades curtas e de alta intensidade, carboidratos é a fonte primária de energia. Vitaminas e minerais não contribuem com energia por si mesmos, mas são essenciais para o metabolismo dos alimentos e produção dela.
Diversos estudos comparando a resistência e força dos onívoros com as dos vegetarianos demonstraram que a resistência física dos atletas vegetarianos é superior à dos que tem uma alimentação contendo carne.
Entre os vários atletas vegetarianos que obtiveram sucesso podemos citar Paavo nurmi – 20 recordes mundiais, 9 medalhas olímpicas em corrida à distância; Dave Scott – 6 vezes vencedor de Iroman Triathlon; Lucy Stephans – triatleta (vegana); Martina Navratilova – campeã de tênis (vegana).
Uma dieta vegetariana bem elaborada será capaz de suprir todas as necessidades nutricionais de um atleta ou qualquer outro indivíduo. Atletas que optam por este estilo de vida conseguem níveis de performance suficientes para se tornarem campeões, quando fazem uma dieta e um treinamento adequado. Porém, toda dieta deve ser manipulada por um profissional competente, para que os benefícios sejam otimizados.

Dia mundial sem meu carro


No dia 22 de setembro de 2007 iniciamos em Lavras, a Jornada Mundial “Na Cidade Sem Meu Carro”, que faz parte da Semana da Árvore e Semana Nacional de Trânsito.
A idéia é fazer com que neste dia (22 de setembro) diminua o número de automóveis nas ruas.
Este evento tem como objetivo promover a reflexão e o debate sobre os impactos do excesso de automóveis nas cidades.

Imagine como seria bom viver numa cidade com ar puro, sem barulho, encontrar com os amigos e um trânsito tranqüilo. Pensando no bem estar da população lavrense é que a Prefeitura Municipal de Lavras, Fundação Pró-Defesa Ambiental, Ibama, Codema e Acamar, entre outros, estão trabalhando para melhorar a qualidade de vida de nossa cidade.

PARA O SUCESSO DA INICIATIVA É IMPRESCINDÍVEL QUE VOCÊ COLABORE:

- Sempre que possível, deixe o carro na garagem;
- Use mais o transporte coletivo;
- ANDE A PÉ, DE BICICLETA;
- DÊ CARONA.

ESPALHE ESSA MENSAGEM

VOCÊ SABIA?
- Que mais de 80% do óleo consumido pelos carros é queimado ou despejado na natureza;
- Que o carro pesa 30 vezes mais que os passageiros que ele carrega;
- Que 40% da poluição do ar é produzida pelos transportes;
- Que para transportar 50 pessoas em ônibus, são ocupados 54m2 de rua, sendo que, usando carros, o espaço ocupado é de 267m2, ou seja, quase 8 vezes mais espaço;
- Que em vários países da Europa o dia sem carro acontece pelo menos uma vez por mês;
- Que mais de 40 países, somando mais de 1000 cidades ao redor do mundo, participam da Jornada Na Cidade Sem Meu Carro, no dia 22 de setembro. E no Brasil, em 2005, já foram 66 cidades participantes;
- Que em Lavras o número de veículos é de aproximadamente 30.000;
- Que em Lavras existe um carro para cada três habitantes;
- Que em Belo Horizonte e no Estado de Santa Catarina o Dia Sem Carro é lei.

Terezinha M. de Sousa
Fundação Pró-Defesa Ambiental

Despertando a Consciência


Tantas vezes ficamos surpresos e irritados diante de certos comportamentos apresentados por nossos filhos, como se esquecêssemos que eles são educados por nós mesmos, que na maioria das vezes, são adultos se comportando seguindo exemplos de vida que foram lhes passados por quem os educou. Crianças têm por costume elegerem ídolos e muitas vezes tentam se igualar a eles. O que podemos esperar de crianças que passam boa parte da infância sentindo-se abandonadas, sendo alvo da falta de tempo, de carinho, de atenção daqueles com os quais convivem? Que tipo de comportamento podemos esperar de adultos que quando crianças eram constantemente alvos de gritos dirigidos por adultos estressados?
Como podemos exigir que nossos filhos sejam pessoas tranqüilas e serenas, se boa parte da infância e adolescência deles foi vivida em meio a tantas crises de irritabilidade de pais extremamente ocupados e intranqüilos? E muitas vezes, até mesmo violentos? Como esperar que eles se tornem adultos pacíficos, que tenham respeito pelo outro, e até pelos próprios pais, se quando crianças não foram respeitadas, e muitas vezes presenciaram cenas domésticas de extremo desrespeito e violência? Quando será, que os adultos finalmente irão compreender que foi na infância que começou a formação do caráter e da personalidade destes jovens, que tantas vezes agem, causando tanta estranheza? Quando será, que os adultos terão consciência disso? Quando será, que os adultos, responsáveis pela formação de crianças, irão realmente assumir a importância que desempenham na formação delas? Quem sabe, no dia que isto acontecer, quando passarem a ter uma postura mais ética, responsável, com verdadeiro respeito diante das crianças que estão sobre a sua responsabilidade, não terão mais tantos motivos de se surpreenderem com os comportamentos dos jovens que educaram!

Maria Aparecida Francisquini – Psicóloga
mafrancisquini@navinet.com.br


“Conduta de pais, caminho de filhos.”
(Provérbio)

Experimentação animal: em benefício do ser humano?



Remédios, produtos de limpeza, medicamentos, cosméticos,... você já parou para pensar por quais testes esses produtos passam para serem considerados “confiáveis” e irem parar nas prateleiras? Se nunca pensou é bom começar, pois a grande maioria dos produtos passa por testes feitos em animais de espécie, metabolismo, anatomia, fisiologia, na sua maior parte, totalmente diferentes das do ser humano, para serem considerados seguros e irem parar nas mãos dos consumidores! Incrível pensar como testes em organismos tão diferentes do nosso podem assegurar a toxidade de substâncias para nós seres humanos. O problema é que não é bem assim...
Se tivéssemos acesso aos bastidores do que ocorre nas indústrias de produtos de limpeza, de cosméticos, farmacêuticas, etc, ficaríamos horrorizados com as verdadeiras barbaridades que ocorrem por lá. Todos os dias milhares de animais são submetidos a testes com a finalidade de se obter resultados de medicamentos, de cosméticos ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivisseção (dissecação de animais vivos para estudo).
Entre os testes realizados podemos citar como exemplo: teste de irritação dos olhos - utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes; testes de toxidade alcoólica e tabaco - animais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois sejam dissecados; teste Draize de Irritação Dermal - consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas.
O modelo animal baseado em espécies diferentes da nossa é falho porque existem diferenças entre nós e eles como já citado, na anatomia, na fisiologia, nas interações ambientais, nos tipos de alimentos ingeridos, etc, que resultam na não-correspondência na absorção, distribuição e metabolismo de substâncias. Ademais, as condições de laboratório são mais controladas do que na vida humana e as doses administradas aos animais podem ser muito maiores do que as prescritas aos humanos, em termos de peso corporal.
Alguns dados: uma revisão realizada pelo governo americano nas drogas lançadas entre 1976 e 1985 revelou que 51,5% delas ofereciam riscos não previstos nos testes; Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos; Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas (retirado do site veddas.org.br e pea.org.br).
Um outro problema relacionado à utilização de animais é o seu uso em pesquisas e aulas práticas. São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: observação de fenômenos fisiológicos e comportamento a partir da administração de drogas; conhecimento da anatomia interna; desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas. Os experimentos são comuns em cursos de ciências Agrárias e Biológicas. Essas práticas vêm sendo severamente criticadas por educadores e profissionais.
Atualmente já existem diversas alternativas para o uso de animais no ensino e pesquisa. Como exemplo podemos citar modelos e simuladores mecânicos que podem ser muito úteis ao estudo de anatomia, fisiologia e cirurgia; filmes e vídeos interativos, simulações computadorizadas; experiências in vitro; pesquisa clínica e epidemiológica; cultura celular e tissular; técnicas de imagens não invasivas, autopsias e estudos post-mortem, estudos microbiológicos, olhos do banco de olhos, dentre várias outras.
O grande problema é que a mudança não interessa para a maioria dos cientistas. Presos a técnicas e modelos de experimentação que aprenderam, qualquer novidade que surge no seu caminho experimental são eliminadas. A abolição total da utilização animal no ensino e nos testes com animais depende única e exclusivamente de nós. Hoje, com as informações disponíveis, podemos escolher entre produtos testados e não testados em animais. Atualmente existem diversas empresas de cosméticos que já substituíram os testes por alternativas. A mudança por parte de empresas, cientistas e professores só virá se nós pressionarmos e exigirmos o fim da utilização de animais e a busca por novas alternativas. Saiba mais no site www.internichebrasil.org.br.

"Pergunte para os vivisseccionistas por quê eles experimentam em animais e eles responderão: "Porque os animais são como nós". Pergunte aos vivissecccionistas por quê é moralmente 'OK' experimentar em animais e eles responderão: "Porque animais não são como nós". A
Experimentação animal apóia-se em contradição de lógica." (Professor Charles R. Magel (1920))

Perigo à vista


Chocolate é uma delícia e a maioria aprecia. Muitos também gostam de dar um pedacinho aos seus cães. Então, depois de ler esta matéria, você vai pensar mais de uma vez, quando quiser dar um pedacinho a ele, pois o chocolate é extremamente tóxico para os cães.
Bom, mas vamos ao que interessa. Por que o chocolate pode matar meu cão? A teobromina é um dos principais constituintes do chocolate e ela é um forte estimulante do sistema nervoso central. Em animais, como os cães, o metabolismo da teobromina é muito lento e por isso -o sistema nervoso e o músculo cardíaco destes animais- tornam-se bastante vulneráveis. A ingestão de chocolate pelos cães implica em vômitos e diarréias, espasmos, excitação e nervosismo, podendo levá-los à morte.
Agora falando de gatos... infelizmente eles não têm sete vidas, mas a vida que têm normalmente é longa. Muitos vivem entre 14 a 17 anos. Para que se chegue a esta idade, nunca é demais lembrar que há certos medicamentos de venda livre e tão triviais, como uma mera aspirina, que são potencialmente fatais para os gatos. São sintomas de envenenamento por remédios de humanos usados em animais: depressão, hiperatividade, diarréia, vômito com sangue, hipertemia e mau funcionamento de órgãos. Sem tratamento, sobrevêm o coma e a morte do animal.
Consulte sempre um veterinário para usar o medicamento apropriado para cães e gatos, pois assim evitam-se mortes e sofrimentos.

O Arrependimento de Igor


Otávio é um menino inteligente, estudioso e tem muitos amigos. É um menino bondoso, e amigo dos animais. Tem um lindo cachorrinho de pelos longos e macios. Trata-o com carinho, dando-lhe de comer e beber todos os dias.
Sim, porque, quando se tem algum bichinho, deve-se tratá-lo com amor e carinho. Quando o cãozinho vê Otávio, corre para ele, agradecendo o bom trato que recebe.
Vizinho de Otávio, mora Igor. Um menino levado, desobediente e cruel. Sempre com um estilingue na mão, não pode ver um passarinho que logo atira pedras.
Um dia, a mãe de Otávio convidou Laura e Igor para um passeio no sítio. E lá explicou tudo o que sabia a respeito dos pássaros e de outros animais. Foram horas de alegria.
Dizia ela: - Os pássaros são de grande utilidade, pois comem os bichinhos que estragam as plantações. Mostrou a casinha do João de Barro e explicou como ele a faz. Pega com o bico galhinhos secos e mistura-os com barro. Na sua casinha, ele faz dois quartinhos. Um para ele e outro para sua companheira. Se alguém levar os ovos ou os filhotes, o pobre João de Barro chora a perda de seus filhotes. Seu canto é estridente e barulhento.
Os pássaros alegram a natureza. Já pensaram se eles não existissem? Tudo seria bem triste.
Igor estava encantado e arrependido da maneira que se comportara até ali. Lá pela tardinha uma avezinha caiu desmaiada perto das crianças.
- Pobrezinha - disse Laura.
Igor pegou-a com carinho e colocou-a no ninho, ela voltou do desmaio e continuou a chocar os seus ovos.
As crianças sentiram-se felizes por poder ajudar. Igor jogou fora o estilingue. Prometeu que seria um bom menino e respeitaria os animais.
(Baseado no texto de Maria Rodrigues do Amaral)

Agosto: Mês do combate à raiva

A Raiva é uma das principais Zoonoses. Possui conseqüências seriíssimas e incuráveis. É uma doença contagiosa transmitida pelo contato direto com a saliva do doente. É causada por um vírus (Rhabdovirus) que atinge de maneira letal o sistema nervoso do indivíduo contaminado. Caracteriza-se por perturbações neurológicas, depressão, excitação, paralisia e morte.
O período de "encubação" do vírus após a mordida é de 20 a 60 dias, tanto para o homem quanto para os animais.
O cão pode apresentar três tipos de raiva:
Raiva Furiosa – começa com um período "melancólico", o cão tenta se esconder e procura lugares escuros, escava o solo com intensidade, late ou morde o ar sem motivo aparente. Procuram água com freqüência, mas não conseguem bebê-la. Após este período vem uma fase de extrema excitação e violência/fúria. Atacam outros cães e pessoas. Segue-se a esta fase a paralisia da laringe e a salivação abundante. No quarto dia da doença o cão entra no estágio paralítico, seguido da morte em no máximo 48 horas.
Raiva Muda – todos os sintomas iniciais da Raiva Furiosa são mantidos no seu período melancólico. Ao contrário da Raiva Furiosa, não apresenta excitação. Em seguida o cão começa a apresentar as primeiras paralisias, especialmente no maxilar, mantendo a boca aberta constantemente. Os sintomas agravam-se até levar o cão à morte.
Raiva Intestinal – o cão apresenta vômitos, cólicas e diarréia com sangue, e apesar de não apresentar sinais de agressividade nem paralisia, morre em dois a três dias. É o tipo mais raro de raiva.
No homem, a raiva apresenta basicamente os mesmos sintomas que nos animais, sendo que os mais comuns são a aerofagia (deglutição excessiva de ar), a hidrofobia (horror à água), a sensação de angústia e insônias.
Cuidados Importantes
Se tiver contato com um cão ou gato raivoso (ou suspeito) lave bem o local e procure o serviço de controle de zoonoses de sua cidade, pois a vacina anti-rábica deve ser aplicada criteriosamente. Se for mordido por um cão, não o sacrifique, ele deverá ser observado por pelo menos 10 dias.
Caso um cão que esteja atualmente vacinado contra a raiva seja mordido por um animal comprovadamente raivoso, ele deve ser revacinado e observado durante 90 dias. Animais não vacinados devem sofrer eutanásia ou se o dono não quiser, deve ficar confinado a um estrito isolamento durante 10 dias, e após este período, se estiver sadio poderá voltar ao seu dono.
Os cães e gatos devem ser vacinados anualmente.

Para saber mais: www.center.vet.br/raiva.html
Dr Leandro Leite, (Médico veterinário da Centervet)

domingo, 14 de setembro de 2008

Projeto de lei quer proibir aluguel de cães e gatos nos EUA

Saiu esta semana na Folha Online uma matéria bem interessante, e que particulamente achei um tanto curiosa. Nos Estados Unidos foi criado um movimento para proibir a prática do aluguel de animais de estimação no país, através de um projeto de lei apresentado pelo estado de Massachusetts ao Senado Norte-Americano.
Esta lei visa principalmente acabar com a ação de uma empresa chamada FlexPetz, que disponibiliza animais por um determinado tempo limitado "para quem gosta de pets, mas não pode cuidar de um em tempo integral".
Analisando este movimento, podemos perceber que a conscientização quanto ao direito dos animais é um movimento global, e que seus direitos estão cada vez mais protegidos e respeitados.
É importante lembrar que estamos falando de vidas. E atitudes como esta, demonstram mais uma vez que o ser humano se supera nas atrocidades que fazem com os animais, tratá-los como objetos, que além de “gozar”, “fruir” e “dispor”, também pode se “alugar”.
O que mais me entristece nesta reportagem, é que há indícios de negócios desse tipo montados em alguns estados no Brasil, e ainda com amparo legal, já que nosso Código Civil é expresso em determinar que os animais - para o direito brasileiro - são bens, e desde que não sejam maltratados, seus donos podem fazer com eles o que bem entender. Inclusive alugar.
Assim, temos que estar preparados, pois provavelmente esta será uma próxima batalha a ser enfrentada, por nós que gostamos e respeitamos nossos amigos de espécies diferentes das nossas.


Dr. Cláudio Messias Viola Júnior – advogado criminalista e especialista em direito ambiental

Projeto SACOLECO: Ação que incentiva a substituição de sacolas plásticas por sacolas duráveis

O apelo para abolir as sacolas plásticas do nosso dia-a-dia não é novo. Se você jogar uma delas fora hoje vai poluir a cidade por pelo menos mais cem anos. O provável é que apenas seu tataraneto se livre dos seus efeitos nocivos.
Feitos de derivados do petróleo, os sacos plásticos tem vida útil longa no meio ambiente, mas não são muito resistentes. No final de junho, um teste do Inmetro divulgado pelo Fantástico reprovou as sacolas de 12 dos 18 maiores supermercados do país. Mesmo assim, elas se multiplicam em grande velocidade, estão no lixo doméstico, nas ruas e nos lixões, provenientes de milhares de fontes distribuidoras.
Foi com essa preocupação que a ONG- Fundação Pró-Defesa Ambiental juntamente com o Grupo GAIA resolveram então acrescentar no seu calendário de atividades educacionais uma campanha de conscientização ao não-uso de tais sacolas junto ao comércio e a comunidade de Lavras, que deverá ser lançada ainda esse ano.
Você já parou para pensar quantas sacolas plásticas você pega no supermercado toda semana? Tem idéia de quantas toneladas de sacolas plásticas são depositados nos lixões todos os dias? E a quantidade de matéria prima necessária para sua fabricação? È, às vezes nem nos damos conta que o produto que estamos comprando vem envolvido numa embalagem plástica, depois em outra embalagem e por ultimo a famosa sacola plástica, e que dependendo do seu peso é preciso usar 1, 2, 3 ou até mais.

Veja alguns motivos para você não querer mais usar sacolas plásticas!
• Não são resistentes e estouram com facilidade;
• O impacto causado na sua fabricação é altíssimo, exige gasto de água e energia;
• Poluem o ambiente (ruas, canteiros, rios e lagos);
• Demoram centenas de anos para de decompor;
• Não são retornáveis.

Agora veja motivos para usar uma sacola retornável!
• O impacto causado na sua fabricação é quase zero, pois muitas são feitas de material reaproveitado ou até mesmo de tecido, o que faz com que sua durabilidade seja maior;
• Tem todo um trabalho manual e artesanal envolvido podendo gerar renda para os artesãos;
• É ecologicamente correta;
• Você mesmo pode confeccionar a sua como no tempo da sua avó;
• São retornáveis.

Agora você já tem motivos suficientes para abolir de vez as sacolas plásticas do seu dia-a-dia. Vale tudo, só não vale mesmo é usar a sacola de plástico.

Lembre-se: A consciência deve ser coletiva, mas a mudança é individual! Só depende de nós mesmos.

Terezinha M. de Sousa - Coord. Educação Ambiental / Fundação Pró-Defesa Ambiental

Conheça um pouco sobre o CRA e saiba como adotar os cães que estão sob responsabilidade do município

Cães nas ruas andando durante todo o dia, brincando, descansando, mas também colocando a vida deles e da própria população em risco. Essa é a rotina pela qual os moradores da cidade de Lavras passam.
A Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais criou, no dia 11 de outubro de 2006, o Centro de Recolhimento de Animais (CRA) da cidade de Lavras. O CRA funciona com a ajuda da prefeitura e de doações particulares. Porém essa ajuda acaba se tornando pouca pois a demanda de cachorros é muito grande, por culpa da própria população e de administrações passadas. Mesmo diante de muitas dificuldades os animais recolhidos são bem tratados, porém não há espaço suficiente para todos e muitos tratamentos veterinários não podem ser realizados por falta de estrutura, por isso a Sociedade realiza a campanha de adoção desses cães.
Atualmente o CRA abriga cerca de 300 cães de pequeno, médio e grande porte, sendo que boa parte está disponível para adoção. A prefeitura auxilia alugando o espaço físico do canil, cede três funcionários para limpeza e manutenção, além de um veículo para resgate. Contribui também doando material de limpeza, vacinas, vermífugos e parte da ração.
Com tantos cachorros soltos nas ruas de Lavras, ainda é muito alto o número de pessoas que compram filhotes nos pet shops. Pior ainda, não fazem os cálculos e nem imaginam os gastos que esses animais podem trazer no final do mês e muito menos têm conhecimento da vida média do animal e da responsabilidade que é em tê-lo. Com tudo isso, várias famílias acabam abandonando-os nas ruas como se fossem lixo.
Outro problema bastante grave são os estudantes universitários. Vários deles quando chegam em Lavras procuram adquirir algum cão de guarda, principalmente de grande porte, para a proteção de sua moradia. Mas quando formam e saem da cidade, soltam estes animais em vias públicas e quem arca com os problemas somos nós, residentes do município.
A adoção, além de demonstrar mais respeito pela vida, ajuda o município. Lá no CRA existem cães filhotes, mais velhos, grandes, pequenos, porém todos esperando por adoção! As pessoas que estiverem interessadas passarão por uma avaliação para saber se a família tem condição de cuidar do cachorro.
Toda a população lavrense pode conhecer as dependências do CRA, basta comparecer no km 47 da BR 265, na entrada da Serrinha. Quem estiver interessado em ajudar o CRA doando tela de aço, ração, cobertor, material de construção ou adotando um animal, deverá procurar a presidente da Sociedade Protetora dos Animais, Rosângela Malfitano, pelo telefone: 3821-6799 ou comparecer ao local.
Se estiver interessado em ter um cãozinho, não compre. Se tiver filhos, ensine-os desde pequenos que você respeita a vida, e não faz desses animais, nem de outros, pura mercadorias.


Animais de rua: vítimas, não vilões!

Não dê mole para a vitamina B12

A B12 (ou cobalamina) é uma vitamina excepcional. É necessária em quantidade menor que qualquer outra vitamina. Porém, embora sua necessidade seja mínima, sua falta pode causar danos irreversíveis a nossa saúde!
Resumidamente, suas principais funções são: formação do sangue, manutenção do sistema nervoso e funcionamento normal da vitamina B9. A vitamina B12 é sintetizada somente por micororganismos e é encontrada apenas em alimentos de origem animal. Portanto, a presença dessa vitamina nas carnes se deve ao fato de que os mamíferos herbívoros (bovinos, ovinos, etc), como possuem uma quantidade muito alta de microorganismos em seu estômago, absorvem a B12 produzida por estes, em seu próprio sistema digestório. A presença de vitamina B12 no leite e nos ovos se deve a passagem da B12, presente no organismo do animal, para suas secreções. Nós, seres-humanos, também possuímos microorganismos em nosso trato digestório capazes de sintetizá-la, porém o problema está em absorvê-la. O local que esses microorganismos habitam (intestino grosso) é posterior ao local de absorção (final do intestino delgado).
A deficiência da cobalamina em nosso organismo pode ocorrer de duas formas: por deficiência alimentar ou por distúrbios na absorção de B12. Porém, essa deficiência pode demorar meses a aparecer devido ao fato de termos um estoque dessa vitamina (principalmente no fígado), e pelo fato de nosso organismo também conseguir reaproveitar parte da vitamina quando utilizada. Na sua carência as principais manifestações serão anemia megaloblástica e neuroapatia (doença dos nervos) e os principais sintomas são: cansaço, respiração curta, falta de apetite, sensação de formigamento nos dedos das mãos e pés, dores generalizadas, constipação, hipotensão, irritabilidade, palidez, língua lisa.
Além de produtos de origem animal, podemos encontrar B12 em alimentos fortificados (é só verificar no rótulo) e suplementos vendidos em farmácias. Aos veganos (aqueles que não ingerem nem utilizam nada de origem animal) é indispensável a suplementação dessa vitamina. Já para os ovolactovegetarianos essa suplementação é desnecessária contanto que ingiram alimentos de origem animal com certa regularidade. Portanto não dê mole para a B12.
Não se deixe levar pelos sintomas para diagnosticar a deficiência! Se possível consulte um nutricionista para fazer exames periódicos do nível de vitamina B12 em seu organismo e para que ele lhe indique as quantidades adequadas de alimento ou suplemento a ser tomado.

sábado, 13 de setembro de 2008

Os Animais de Trabalho e a Terapia Assistida por Animais – Parte 1

Os Animais domésticos mantêm indiscutível relação com as pessoas de idade, sexo e níveis sociais diferentes. Tais animais influenciam no cotidiano dos indivíduos seja por representarem uma forma de trabalho, segurança, carinho ou companhia.
Dentre os animais de trabalho, vale ressaltar os cães-guia, os cães policias e os animais de tração.
Os cães-guia são um ótimo exemplo de uma relação bem sucedida entre homem e cão e que traz benefícios para ambos os lados: o cão terá ótimos cuidados e representará os “olhos” de seu fiel amigo, que além de desfrutar da companhia de um amigo de quatro patas, terá mais segurança ao andar pelas ruas! O cão, antes de se tornar efetivamente um “guia”, passa por um treinamento adequado, passando pelas fases de socialização, adestramento e adaptação e somente animais de perfil adequado garantem sua vaga.
Um outro exemplo de como os animais ajudam a humanidade é os cães policias. Estes, também participam de um processo de treinamento e socialização com o parceiro-humano, antes de começar o trabalho. O treinamento começa aos quatro meses e quando chega ao fim, o animal está apto a: imobilizar um suspeito até que seja revistado; atacar criminosos; reconhecer, pelo faro, drogas e explosivos; e localizar pessoas desaparecidas na mata ou em um cativeiro.
Há também o conhecido uso de animais para tração. Representando mais um modo de como os animais são importantes para a humanidade. Animais como mulas, jumentos, cavalos, boi e outros são utilizados diariamente para facilitar a tração pelo mundo todo.
Sem contar, os cães e gatos que se tornaram membros da família, principalmente em grandes cidades, se tornando essenciais para diminuir o estresse e a solidão diária, através de um convívio baseado na troca de carinho e na lealdade.
Além de todos esses fatos, recentemente tem se ouvido falar muito em Terapia Assistida por Animais (TAA), também conhecida por Zooterapia.
A TAA surgiu na Inglaterra, através da observação médica de como crianças antes socialmente reservadas, passaram a ter uma melhor integração social ao conviverem com cães.
A partir daí, a TAA passou a ser amplamente estudada e hoje seus campos de atuação são muito vastos e reconhecidos.

Não perca na próxima edição, a segunda parte desta matéria!

Site do projeto Melhor Amigo, de ajuda ao Centro de Recolhimento de Animais de Lavras: www.projetomelhoramigo.com
E-mail: projetomelhoramigo@gmail.com / tel: (35) 8417-4847

Fabiane Ribeiro Costa Silva – Acadêmica de Medicina Veterinária – UFLA, responsável pelo Projeto Melhor Amigo

Contato do Grupo Gaia

E-mail: contatogaia@yahoo.com.br
No orkut: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=12750260941665599341
Grupo yahoo:lutagaia@yahoogrupos.com.br
Endereço da atual Sede : Rua Dr. Francisco Sales, 130, centro; Lavras-MG. Cep 37200-000
Reuniôes: Todo sábado às 13:30hs na sede

Lei Feliciano, Lei N° 12.916/08

Mais uma vez o Estado de São Paulo mostra-se a frente dos outros estados no que tange a legislação de proteção animal, primeiro com sua legislação que proíbe a entrada de circos com animais no Estado e agora com a “Lei Feliciano”, como a mesma foi chamada, tendo em vista seu idealizador, o Deputado do P.V. Feliciano Filho.
Esta lei dispõe sobre o controle de reprodução de cães e gatos no Estado e dá providências correlatas a este controle. Também proíbe a eliminação de cães e gatos pelos órgãos públicos, excetuando apenas a eutanásia, porém esta também ficou muito restrita, sendo, a meu ver, um avanço muito importante desta lei no ordenamento jurídico de hoje. Vale frisar que, em quase todos os casos de eutanásia, exceto em casos de doenças infecto-contagiosas que ofereçam riscos à saúde pública, existe a possibilidade do animal ser resgatado por uma entidade de proteção dos animais, evitando assim sua morte, podendo este ser adotado e assim ter uma vida feliz.
A lei também estimula a adoção, pois prevê que todo animal recolhido, após passar pelo processo de castração será, encaminhado para adoção.
Abaixo subscrevo parte desta lei, que poderia facilmente ser copiada e implantada em todos os estados desta federação. Caso tenham interesse em ler esta lei na íntegra, basta baixá-la no site da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. (www.al.sp.gov.br)
“Artigo 1º - O Poder Executivo incentivará a viabilização e o desenvolvimento de programas que visem ao controle reprodutivo de cães e de gatos e à promoção de medidas protetivas, por meio de identificação, registro, esterilização cirúrgica, adoção, e de campanhas educacionais para a conscientização pública da relevância de tais atividades...”
“Artigo 2º - Fica vedada a eliminação da vida de cães e de gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres, exceção feita à eutanásia, permitida nos casos de males, doenças graves ou enfermidades infecto-contagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde de pessoas ou de outros animais.

Dr. Cláudio Messias Viola Júnior – advogado criminalista e especialista em direito ambiental

Guarda responsável de animais e a importância da castração

O problema da superpopulação de animais de estimação é mundial. O crescimento indiscriminado da população de cães e gatos, com todas suas implicações sanitárias, sociais e humanitárias, é extremamente preocupante, pois para cada criança que nasce, nascem, aproximadamente, 15 cães e 45 gatos.
Os animais domésticos, cães e gatos, estão se tornando cada vez mais presentes na sociedade, acarretando, assim, em um crescimento desordenado das populações canina e felina. Além de aumentar o número de animais abandonados nas ruas, esse problema resulta em um maior risco de transmissão de doenças entre os animais e dos animais para o homem. Além disso, o seu aumento desordenado pode levar a menor média de vida dessa população, pois muitos animais morrem vitimados por acidentes, envenenamento proposital e por enfermidades que, na maioria das vezes, não são tratadas, além de passarem fome e frio e estarem sujeitos aos maus-tratos que muitas pessoas cometem.
A Organização Mundial da Saúde emitiu relatório sobre os métodos de controle populacional de cães, no qual declara ineficiente a captura e o extermínio (WHO, 2005). A partir desta constatação e de preocupações com o bem-estar dos animais de rua, emerge a necessidade de pesquisa para a construção de alternativas mais eficazes e humanitárias para o controle populacional de animais em ambientes urbanos. Assim, novas estratégias de controle populacional de animais de rua estão sendo expostas nos meios acadêmicos e profissionais da área de medicina veterinária. Algumas propostas envolvem esterilização cirúrgica (castração), educação pública para guarda responsável e aplicação de legislação pertinente.
A conscientização de que a esterilização cirúrgica de cães e gatos se faz necessária, aliada a uma campanha séria de educação pública, propicia uma maior tranqüilidade ao futuro dos animais, evitando dor, fome e sofrimento. Ao esterilizar seus animais, as pessoas conseguem evitar a superpopulação dos mesmos e manter o controle do animal sob sua responsabilidade.
É importante ressaltar que o objetivo maior da esterilização cirúrgica é a preservação de uma vida digna aos nossos melhores amigos, os animais, e tranqüilidade e segurança aos seus proprietários e aos demais membros da comunidade.

Profª Drª Gabriela Rodrigues Sampaio
Professora de Cirurgia de Pequenos Animais do Departamento de Medicina Veterinária da UFLA.
Coordenadora geral dos projetos “Melhor Amigo” (www.projetomelhoramigo.com. Contato pelo celular 8417-4847 ou pelo e-mail projetomelhoramigo@gmail.com) e “Controle Populacional de Caninos e Felinos por meio da Esterilização Cirúrgica” (telefone para contato e informações: 3829-1245

Você conhece a Fundação Pró-Defesa Ambiental?

A Fundação Pró-Defesa Ambiental entra em cena em nossa cidade, desenvolvendo trabalhos de conscientização junto à população lavrense, buscando sempre realizar ações que visem à preservação ambiental, promoção social e construção de cidadania no meio urbano e rural, tendo como critério principal para a elaboração, execução e avaliação destas atividades, o envolvimento popular.
Fundada em novembro de 1992 com sede e foro no município de Lavras – MG, a Fundação Pró-Defesa Ambiental é uma entidade sem fins lucrativos, ligações religiosas ou política partidária, regida pelas disposições legais e pelo seu estatuto. Declarada utilidade pública Municipal e Federal.
Nestes seus 14 anos de existência desenvolveu diversos projetos ligados à educação ambiental em seu município. Projetos estes que tiveram grande sucesso, como a ACAMAR – Associação de Catadores de Materiais Recicláveis que surgiu de trabalhos de Educação Ambiental realizados no município, estes desenvolvidos por estudantes da então ESAL - Escola Superior de Agricultura de Lavras, hoje Universidade Federal de Lavras – UFLA, através da Fundação Pró-Defesa Ambiental. O trabalho de educação ambiental era realizado em comunidades carentes e em escolas municipais. A idéia no início era melhorar, através de hortas comunitárias, a alimentação de crianças carentes. A partir desse projeto surgiu a idéia de se trabalhar também os pais dessas crianças que participavam dos programas de horta comunitária, pois, muitas vezes eles só tinham para comer o que levavam da horta e então surgiu o primeiro projeto da FPDA: "O Programa de Coleta Seletiva de Lixo, Associativismo e Educação Ambiental em Lavras - MG". A partir daí, iniciou o processo de constituição da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lavras – ACAMAR, que tem como finalidade coletar, separar e comercializar materiais recicláveis (papeis, plásticos e metais). Nestes 10 anos de funcionamento, a ACAMAR evitou que 2.700 toneladas de materiais recicláveis virassem lixo, evitando o desperdício de matérias primas, a economia de água e energia elétrica.
A Fundação Pró-Defesa Ambiental realiza palestras, oficinas e apresentações de teatro em escolas, núcleos rurais do município, universidades, empresas e associações de classe. Incluindo a visitação de pessoas e prefeituras ao Centro de Separação de Materiais Recicláveis da ACAMAR.
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.

Nova ação do Projeto Melhor Amigo visa despertar consciência em crianças e jovens


Na edição anterior deste jornal, foi apresentado o Projeto Melhor Amigo, que visa ajudar a Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais, que cuida de aproximadamente 300 cães capturados nas ruas do Município de Lavras/MG.
"Amigo é para sempre" e nossos “Melhores Amigos” merecem e necessitam de nossa ajuda. Estudos comprovam que crianças que convivem com animais têm melhor desempenho escolar e são mais resistentes à alergias e afecções respiratórias. E também que as pessoas que têm animais de estimação vivem mais e são menos propensas a depressão e fobias. Ou seja, ter um amigo de quatro patas faz muito bem à saúde.
O Projeto Melhor Amigo, além de auxiliar diretamente a Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais, também transmite diversas informações sobre o assunto por meio de matérias publicadas na imprensa escrita e em sites, entrevistas realizadas na TV e na Rádio Universitária, distribuição de panfletos informativos por todo o Município, inclusive nas escolas, colocação de outdoors na cidade; e também realiza o agradecimento periódico a todos os parceiros e patrocinadores.
Foi iniciado recentemente um programa de palestras para crianças e adolescentes. Os acadêmicos envolvidos no Projeto têm estudado e buscado informações sobre temas de vital importância para o desenvolvimento humano e que buscam despertar o respeito aos seres vivos em todas suas formas de existência e o amor à vida em sua plenitude. Desta forma, as escolas são convidadas a participarem do referido projeto, inscrevendo seus alunos para assistirem palestras, que têm cerca de uma hora. O principal alvo é o público infantil, pois essa é a melhor forma de atingir a consciência e despertar as mudanças de atitude. Essa uma hora de palestra é preenchida não apenas com uma palestra, mas também brincadeiras, vídeos, teatros e discussões que buscam entreter o público.
Os temas trabalhados são: Bem-estar animal, Guarda responsável de animais, Legislação, Adoção consciente e Cinofilia.
Para se ter uma geração de adultos conscientes, é necessário fornecer informações às crianças, de modo que elas desde cedo exercitem sua bondade e sua capacidade de amar e, sobretudo, respeitar todos os seres vivos.
Não deixem de conferir o site do projeto e se tornarem colaboradores e divulgadores da causa: www.projetomelhoramigo.com
Fabiane Ribeiro Costa Silva – Acadêmica de Medicina Veterinária - UFLA

Contato: (35) 8417-4847 / projetomelhoramigo@gmail.com

Afinal de contas, dá para viver sem carne?


Uma polêmica sempre surge quando o assunto é vegetarianismo: a questão das proteínas e do ferro da carne. Uns dizem que os vegetarianos não conseguem suprir suas necessidades desses nutrientes, outros já discordam e afirmam que sem carne é possível viver.
Mas afinal de contas, dá para viver sem carne? A resposta é sim! O vegetarianismo exige cuidados e conhecimentos de nutrição, mas com certeza pode-se ter uma dieta saudável sem carne. Aliás, o fato de exigir cuidados a faz mais saudável. Um vegetariano tende a prestar mais atenção no que come e nos efeitos disso sobre seu corpo. E isso, em si, já é um hábito salutar.
Os ovolactovegetarianos não têm problemas com proteínas, porque os derivados de animais são tão protéicos quanto a carne. O perigo é que leite e ovos são pobres em minerais, especialmente ferro, que é fundamental para a saúde. Ou seja, ovolactovegetarianos não podem basear sua dieta no leite, nos ovos e nos queijos, sob risco de ficarem sem nutrientes valiosos. É preciso comer muitos e variados vegetais, em especial soja, feijão, brócolis, couve, espinafre - todos ricos em ferro. É aconselhável também acompanhar as refeições com suco de laranja, por exemplo, já que contém vitamina C que ajuda na absorção de ferro. Outra fonte de ferro é a casca de grãos como o arroz e o trigo. Por isso, eles devem ser sempre integrais.
Vegans, aqueles que não comem nem utilizam nada de origem animal, precisam ficar atentos em relação às proteínas vegetais, pois elas são mais simples que as de origem animal, ou seja, possuem um baixo valor biológico. Um único alimento vegetal não contém todos os componentes necessários. Porém, isso é facilmente substituído com a ingestão de muitas variedades de vegetais e leguminosas, dessa forma obtendo todos os aminoácidos que precisamos. A soja é a que tem as proteínas mais completas, porém há outras fontes de proteínas, como o feijão, lentilha, grão de bico, etc. Vegans também precisam ter uma suplementação de vitamina B12 (encontrado como suplementos em farmácias ou em alimentos enriquecidos).
Comer não é só uma questão de matar a fome. A decisão sobre que comida colocar no prato tem implicações econômicas, ambientais, éticas, culturais, fisiológicas, filosóficas, históricas e religiosas.
Agora, de uma coisa ninguém tem dúvidas: vegetais fazem bem. Uma dieta rica em frutas, legumes e verduras claramente reduz as chances de ter câncer além de afastar os ataques cardíacos. A escolha é sua!

A dialética guerra do pré-conceito

Murillo Goffi - Psicólogo

As relações sociais vêem se “norteando”, à luz, ou melhor, as sombras da influência invisível, que hoje a conhecemos por preconceito ou pré-conceito.
Seres de uma mesma espécie se distinguindo por inexplicáveis razões sejam elas: filosóficas, religiosas, políticas, raciais, econômicas, entre outras, nas quais se instaurou em nossas relações uma verdadeira guerra implícita e explicita, verbal e silenciosa, sutil e violenta, a dialética guerra do preconceito, da discriminação de uns para a inclusão de outros, da menos valia à superioridade, dos doentios padrões de beleza aos inconstitucionais padrões de pobreza.
O ser humano é único, dotado de um potencial inimaginável, e impassível de generalização ou diagnósticos frio adversos, isso o faz diferente, e é justamente através do respeito a estas diferentes pessoas, com seus diferentes olhares e valores é que construímos uma sociedade mais justa, mais completa e conseqüentemente, mais humana, como a equipe que compõem este jornal, por exemplo, convivendo em harmonia e respeito, com a fauna e a flora. Já, uma sociedade em que estas diferenças são desrespeitadas, desvalorizadas e até mesmo ridicularizadas, é uma sociedade doente, na qual impera todos os tipos de atrocidades, a falta de oportunidades, os diversos tipos de discriminação, hoje funiladas na discriminação social, sendo a mais explícita em um modelo de sociedade mais fria e menos humana.

Um olhar sobre a libertação animal



O ser humano é só mais um entre os outros animais...


Um meio-sorriso irônico – parte condescendência, parte desdém – ainda predomina, em alguns ambientes, diante do discurso em favor dos direitos dos animais. Ele soa frívolo, a certos ouvidos: é como se sustentá-lo fosse sinal de futilidade ou escapismo, num mundo em que milhões de crianças passam fome ou padecem nas guerras. Porém todas as espécies têm direitos e interesses vitais.
O argumento a favor da extensão do princípio de igualdade além das fronteiras de nossa espécie funda-se na mesma lógica que o argumento que se opõe ao racismo, ao sexismo e às demais discriminações arbitrárias entre os humanos. Quando dizemos que todos os humanos são iguais, não queremos fazer referência a uma presumida igualdade real, pois os humanos são incontestavelmente diferentes quanto a seu aspecto e força física, suas capacidades e sensibilidade. O princípio de igualdade dos humanos não é a descrição de uma pretensa igualdade real: ele é uma prescrição de como os seres humanos devem ser tratados.
Se a fronteira que determina se devemos ou não atribuir uma consideração igual aos interesses de um ser, não pode ser fundada em seu sexo ou na cor de sua pele, como poderia fundamentar-se no fato do ser marchar em pé ou com as quatro patas, ou se tem pêlos ou não? E se o fato de ser mais inteligente não autoriza um ser humano a explorar um outro, como poderia autorizar os humanos a explorarem os não humanos?
A incoerência entre nossos atos e nossos pensamentos a respeito dos animais vem do seu estatuto de propriedade A partir do momento em que se trata de interesses econômicos, não existe mais limite para a utilização ou para o tratamento abusivo dos bichos. Os animais são considerados pertencentes ao patrimônio do Estado, que os põe à disposição do povo. As leis de bem-estar animal visam proteger os animais enquanto bens comerciáveis. Na condição de coisas, eles devem ser tão rentáveis quanto possível. Por isso, são confinados desde o nascimento até a morte, destinados a experimentos industriais (em testes de cosméticos, por exemplo), utilizados nas universidades sem necessidade para "experimentos" repetidos e de resultados óbvios, que poderiam perfeitamente ser substituídos por recursos audiovisuais. Circos, rodeios, parques, espetáculos de golfinhos e outros utilizam os animais com o único fim de divertir. Milhares de bichos de pêlo são abatidos, a cada ano, pela moda... Em geral, o interesse humano prevalece, e o sofrimento animal é considerado “um mal necessário”
O motivo pelo qual as pessoas são lentas em aceitar a filosofia dos direitos dos animais é porque isso significa que elas terão que mudar e isso as deixa desconfortáveis. Nós, humanos, temos o grande defeito de sempre resistir às mudanças. Não queremos abrir mão do nosso conforto, da nossa alimentação, do nosso divertimentos nem tentar achar alternativas porque dá trabalho, exige força de vontade e tudo isso acaba por nos tornar indiferentes agindo de forma egoísta e nos fechando para a causa.
Se queremos de fato fazer avançar o estatuto do animal em nossa sociedade, devemos aplicar o “princípio de igualdade de consideração” (regra segundo a qual devemos
tratar de modo igual os casos semelhantes).
Independentemente da raça, do sexo e da espécie, devemos tratar com a mesma consideração o sofrimento de todos os seres. Aquele que atribui, em caso de conflito, mais peso aos interesses dos membros de sua raça, é racista. O que atribui, em caso de conflito, mais peso aos interesses dos membros de sua espécie, é especista. A igualdade de consideração não significa tratamento igual: se um animal não sofre pelo fato de não poder sair de um país, enquanto um homem pode sofrer no exílio, o tratamento dos casos será diferente. Mas onde os interesses existem e são análogos, eles devem ser pesados na mesma balança. O interesse de não ser utilizado como cobaia ou de não ser preso durante toda vida em um espaço minúsculo destinado à criação, é o mesmo para os humanos e os animais.
Só será possível existir mudanças significativas na vida dos animais a partir do momento que deixarmos de rebaixá-los ao status de propriedade. Felizmente as últimas décadas têm sido marcadas pela difusão dos movimentos e organizações que lutam pelos direitos dos animais. Somente com um movimento organizado obteremos conquistas.

Trabalhamos para este movimento e para atingirmos o dia em que a opressão dos humanos sobre os outros seres sensíveis terá sido eliminada pela raiz!


"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana." Charles Darwin

Água para beija-flor


Compramos um lindo bebedouro, enchemos com água e açúcar, instalamos num local propício e com isso conseguimos atrair os belos beija-flores. Porém problemas podem ocorrer! A falta de higiene nos bebedouros faz mal e pode até matá-los. Aconselha-se ferver a água para esterilizá-la. Segundo veterinários especializados em aves, o cloro de torneiras é prejudicial, podendo provocar inflamação no estômago e intestinos. Outro problema bem comum é a fermentação da mistura, que faz crescer fungos prejudiciais aos pássaros podendo causar-lhes a morte. Recomenda-se utilizar açúcar cristal por ser menos industrializado e os bebedouros precisam ser lavados diariamente. Mas, mesmo tomando esses cuidados, entre outros, necessários para garantir a saúde dos beija-flores, problemas como disputas agressivas pelo local e visitas indesejáveis como abelhas, formigas e moscas podem surgir. Alguns beija-flores adotam esses bebedouros como fonte exclusiva de alimentação freqüentando-as o dia inteiro, porém eles necessitam do néctar das flores da onde retiram sais minerais e vitaminas e se alimentam também de insetos para suprir suas necessidades protéicas. Ao invés de ter todo esse trabalho com os bebedouros correndo o risco de prejudicar essas aves tão belas o ideal seria plantar o máximo de flores em seu jardim! Além de deixá-lo mais bonito irá atrair os beija-flores.
Sugestões de flores: Camarão-marrom, Lanterna-japonesa e hibiscos.

sábado, 6 de setembro de 2008

Estão ameaçando envenenar seu animal? Isto é crime. Saiba o que fazer .

O envenenamento de animais é um ato de covardia e crueldade que infelizmente, devido à falta de queixas, é encorajado e praticado sem maiores conseqüências para estes criminosos. Se seu animal está sendo ameaçado, preste atenção em como você pode ajudar para que mais um crime não fique impune.
A "ameaça" é um crime e está previsto no art. 147 do Código Penal: "Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”. O "mal" de que fala a lei, é justamente esse envenenamento que pode matar, ou outro mal qualquer, como ferir o seu animal. Segundo alguns criminalistas, ameaça é tudo aquilo que é capaz de intimidar e restringir a liberdade psíquica da vítima, com a promessa da prática do mal. É importante ressaltar que o crime se consuma no momento em que a vítima toma conhecimento da ameaça, podendo a partir daí tomar todas as medidas legais cabíveis garantindo assim, a segurança de seu animal.
O primeiro passo é procurar a Delegacia de Polícia Militar, logo após a ameaça, ou Polícia Civil caso tenha se passado um período de tempo, e registrar o Boletim de Ocorrência (ou Termo Circunstanciado), por infração ao Código Penal a fim de resguardar os seus direitos conferidos pelo art. 5º da Constituição Federal (vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade) e os dos animais, protegidos pela Lei Federal n.º9.605 de 1998, (Lei de Crimes Ambientais), para que no futuro possa ser acionado o Réu no Poder Judiciário.
Dicas para seu Boletim de Ocorrência: Após narrar os fatos, faça constar o seguinte: "Diante da situação resolvi comparecer a esta Delegacia onde a Autoridade Policial determinou a lavratura do presente Boletim, com intuito de mover uma ação criminal em desfavor da 2ª parte." E, que em virtude da ameaça você tem medo de sair de sua casa e, ao voltar, encontrar envenenados seus animais, ou mesmo suas crianças (caso tenha filhos, que podem engolir o veneno jogado).

Caso você, por algum motivo, não possa lavrar seu Boletim de Ocorrência nos órgãos da Segurança Púbica, procure a Ouvidoria da Polícia Militar ou Civil de Minas Gerais.

Dr. Cláudio Messias Viola Júnior – advogado criminalista e especialista em direito ambiental

Guarda responsável dos animais de estimação: E eu com isso?

Desde que surgimos no planeta sempre convivemos com os animais, ora como presas, ora como predadores e ora companheiros em beneficio mútuo. Quando os colocamos dentro de casa, nos tornamos diretamente responsáveis pelas condições às quais os animais domésticos são submetidos.
Entretanto, sempre vemos animais em condições que não atendem nem às suas necessidades mínimas, seja por ignorância, por falta de condições financeiras, ou até mesmo por maldade dos responsáveis pelas más condições mantidas, às vezes, ao longo de toda a sua vida.
Assim, foram elaborados dez mandamentos para a guarda responsável dos animais de estimação (Evito o termo “posse” responsável, pois animais não são coisas que podemos possuir e usar como quisermos). Mandamentos estes seguidos por todos que se preocupam com o bem do animal, citados aqui resumidamente, mas você pode conferi-los, por exemplo, no site da ARCA Brasil (www.arcabrasil.org.br).
1- Ao se responsabilizar por uma vida, pergunte se haverá compatibilidade com a família neste tempo, e se haverá disponibilidade de recursos financeiros para os gastos com o animal;
2- Evite a compra por impulso. Procure adotar um animal de um abrigo, já castrado, vacinado e vermifugado;
3- Antes da adoção, saiba das características da espécie e da raça – tamanho, comportamento, etc;
4- O mantenha em casa, não permitindo que vagueie pelas ruas. Quando saírem à rua o conduza com uma coleira com guia;
5- Cuide da sua saúde, lhe fornecendo adequadamente abrigo, alimento, higiene e levando-o ao veterinário;
6- Cuide da saúde psicológica do seu amigo animal, dando-lhe atenção, carinho e um ambiente adequado;
7- Eduque-o, respeitando as suas características e peculiaridades. Se achar necessário, adestre-o com alguém que o saiba fazer.
8- Ao passear, recolha e dê destino adequado aos seus dejetos;
9- Identifique-o com uma plaqueta na coleira, sendo recomendável a sua identificação permanente por tatuagem ou microchip, e o registre no órgão pertinente do seu município;
10- Peça ao veterinário para fazer a sua castração, pois é a única medida eficaz no controle da procriação indesejada.
E se realmente estimamos nosso amigo, devemos garantir as condições e os cuidados para uma vida digna e feliz ao nosso lado. Vamos divulgar estes princípios da guarda responsável dos animais de estimação, fazendo a nossa parte para a promoção do bem estar recíproco, ‘animal’ e ‘humano’.

Sérgio A. Bambirra, Professor do Setor de Fisiologia e Farmacologia do Depto. de Medicina Veterinária da UFLA

Não compre, Adote !


A Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais criou, no dia 11 de outubro de 2006, o Centro de Recolhimento de Animais da cidade de Lavras, que se localiza na BR 265, nas proximidades de Serrinha, onde atualmente, abriga cerca de 300 cães.
O Centro de Recolhimento funciona com ajuda municipal e doações particulares. Mesmo diante de muitas dificuldades os animais recolhidos são bem tratados, porém não há espaço suficiente para todos e muitos tratamentos veterinários não podem ser realizados por falta de estrutura, por isso a Sociedade realiza a campanha de adoção desses cães.
Se você pensa em adquirir um animal de estimação, não compre um filhote, pois os animais não merecem ser tratados como objetos ou como simples mercadorias. Adote um dos nossos amigos que desejam muito possuir um novo lar e um dono que os ame. Porém, antes de adotar um cão do Centro de Recolhimento, é preciso que você tome consciência da responsabilidade de possuí-lo e das mudanças que ocorrerão em seu cotidiano. Ele será um novo membro da família, e precisará de muitos cuidados, como alimentação, cuidados médicos, passeios, companhia e muito carinho. Em troca ele trará a você e a sua família muitas alegrias, proteção e amor, além de que ele será o mais fiel dos seus amigos.
A adoção de um cão não resolve o problema do abandono e irresponsabilidade de muitos donos, mas é um começo e uma nova chance de vida a um dos seres mais fiéis que existe.

Adote um cão no Centro de Recolhimento de Animais de Lavras e seja feliz com seu novo amigo!

Para quem se interessar em adotar um cãozinho, o Centro está à sua disposição das 14h30 às 17h, de segunda à sábado. Você também pode colaborar com o canil doando remédios, ração, produtos de limpeza, etc.

Conheça o Projeto Melhor Amigo

O “Projeto Melhor Amigo” visa ajudar a Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais, que cuida de aproximadamente 300 cães capturados nas ruas do Município de Lavras/MG.
O referido Projeto faz parte de um trabalho contínuo em busca da melhoria da saúde pública do Município e também da qualidade de vida dos animais, pois segundo a UNESCO “Os direitos do animal devem ser defendidos por lei, como os direitos humanos”.
Confira algumas de nossas conquistas: alunos do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (UFLA/MG) foram diariamente cuidar dos animais e auxiliar a Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais, ou seja, os acadêmicos, percebendo o valor ético e moral do nosso Projeto, tornaram-se nossos estagiários; também conseguimos parcerias com estabelecimentos comercias e pessoas físicas que se sensibilizaram com essa causa tão nobre e justa. Atualmente, contamos com aproximadamente 50 parceiros, que fazem suas contribuições e doações mensalmente; trabalhamos na divulgação do Projeto e conseguimos aumentar o número de adoções de animais, além de conscientizarmos as pessoas que antes desconheciam o problema de animais abandonados; realizamos publicações em jornais do Município (as quais foram isentas de taxas de publicação) e entrevistas na TV Universitária; divulgamos informações sobre o Projeto e sobre bem-estar animal sob forma de panfletos distribuídos por toda a cidade (os quais foram doados ao Projeto); divulgamos nossas atividades e o endereço para correspondência por meio de diversos outdoors distribuídos por toda a cidade (os quais também foram doados ao Projeto); e agora ganhamos um site: www.projetomelhoramigo.com (Não deixe de conferir!)
O projeto ainda tem muitas metas e nossa luta está apenas começando, pois a melhoria é necessária com urgência. Por isso, conta-se com a mobilização e a colaboração de toda comunidade, pois a responsabilidade é de todos. Ajudando a Sociedade todos estarão contribuindo com as vidas de nossos Melhores Amigos: cães indefesos, rejeitados, abandonados e com sérios problemas de saúde; além de também ajudarem na melhoria da saúde pública e qualidade de vida da população de Lavras como um todo.
O “Projeto Melhor Amigo” é realizado pela acadêmica Fabiane Ribeiro Costa Silva, do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (UFLA/MG), conta com a colaboração dos acadêmicos Bruna Cristina Brüler e Frederico Fontanelli Vaz, e é orientado e coordenado pela Profª Drª Gabriela Rodrigues Sampaio (Departamento de Medicina Veterinária/UFLA).

Contato: (35) 8417-4847 / projetomelhoramigo@gmail.com

Respeitando as diferenças

Texto adaptado Da Psicóloga Maria Aparecida Francisquini
(mafrancisquini@navinet.com.br)

Todos sabemos que cada um de nós somos únicos, temos nossas peculiaridades e características individuais, e é justamente por isso que nos comportamos de maneiras tão diferenciadas diante de uma mesma situação. São nossas vivências e aprendizados ao longo da vida, que norteiam nossos atos e gostos.
Podemos até nos parecer com alguém fisicamente, ou ter gostos e ações semelhantes. Mas sermos exatamente igual a alguém é impossível!
Vivemos, convivemos e reagimos de acordo com nossas peculiaridades, com a nossa percepção, com as experiências de vida que temos, e de como assimilamos estas experiências. Diante disso, por que será, que existem pessoas que insistem em querer determinar, até cobrar que seres humanos sejam exatamente iguais a um padrão, que sigam normas rígidas e que todo aquele que não se enquadra, que resiste em ser original, diferente, deve ser estigmatizado, rotulado, rejeitado; alvo de preconceito?
Cada um de nós possui diferenças: jóias peculiares que nos tornam únicos, nunca merecedores de preconceitos e discriminações, que quase sempre só geram sofrimentos.
Sabemos que o preconceito gera a intolerância. Isso torna a pessoa insana, até mesmo violenta, distanciando-a da importante característica humana, a arte de pensar. É devido ao preconceito, a não aceitação do diferente, que acontecem tantos atos de crueldade e de desumanidade.
Guiada pelo preconceito, pela inflexibilidade, a pessoa se torna autoritária e assim, perde a capacidade de permitir ao outro que seja original. Que assuma a sua peculiaridade.
Perde a capacidade de respeitar o diferente, com isso, tira dele a própria possibilidade de ser racional, respeitar o outro e o seu direito, de ser ele mesmo!

O que fazer se você encontrar um animal silvestre perdido ?


Ligue para polícia ambiental ou polícia militar e tente monitorar o animal, porém não tente pegá-lo ou prendê-lo, pois não é aconselhável. O trabalho de ajuda de socorro ao animal, seja ele de qualquer espécie, deve sempre ser feito por pessoas treinadas, pois uma pessoa despreparada pode machucá-lo e machucar a si própria correndo o risco até de pegar alguma doença.

Conheça a legislação e as instituições que cuidam da regulamentação e proteção dos animais

É só prestar atenção ao nosso redor para vermos o quanto os animais são mau tratados; envenenamentos, espancamentos, falta de cuidados básicos. O que pouca gente sabe é que atitudes como estas, podem e devem ser denunciadas por qualquer pessoa.
Abusos e maus-tratos contra animais (domésticos ou silvestres), configuram crime ambiental e devem ser comunicados à polícia, que registrará a ocorrência, instaurando inquérito.
A autoridade policial é obrigada a proceder a investigação de fatos que, em tese, configuram crime ambiental. A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pode ser feita em uma Delegacia de Polícia ou junto ao Ministério Público.
Você também pode denunciar o tráfico de animais silvestres. Sempre que ver alguém vendendo estes animais, lembre-se que separar um animal silvestre de seu ambiente prejudica não só o bicho - que é afastado de sua família transportado em péssimas condições, machucado, e tratado sem o menor cuidado ou respeito - como vários outros animais que dependem dele para sua sobrevivência.
Não compre animais silvestres de ninguém (nem mesmo de algum conhecido), isto estimula esta atividade cruel e ilegal. Se você gosta desses animais ajude a preservá-los. As denúncias podem ser feitas à Polícia Florestal (onde houver), ao IBAMA, através da "Linha Verde": 0800-618080 (ligação gratuita), ou à Rede Nacional de Controle de Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), por e-mail, renctas@renctas.org.br.
Se você presenciar maus tratos aos animais, denuncie! Aqui em Lavras você pode ligar para a polícia ambiental no Pelotão do Meio ambiente 3829-3278 /3829-3243 (plantão) ou para a Polícia Militar – 190.

Dr. Cláudio Messias Viola Júnior – advogado criminalista e especialista em direito ambiental

O que é vegetarianismo?


O vegetarianismo é a prática de não comer carne e seus subprodutos, com ou sem uso de laticínios e ovos. O vegetariano não come nada que implique em tirar a vida de um animal. O nome “vegetariano” se origina do latim vegetus que significa "forte, vigoroso, saudável". Conheça os principais tipos da dieta e suas diferenças:
- Vegetariano estrito: Não se alimenta de nenhum derivado animal como leite, ovos, e carne;
- Ovolactovegetariano: Não consome nenhum tipo de carne, mas inclui ovos, leite e seus derivados (como queijo). Esta é a forma mais "popular" de vegetarianismo;
- Lactovegetariano: Não consome nenhuma carne, e nem ovos, mas inclui leite e derivados;
- Vegans: Não consomem nenhum produto de origem animal. Os vegans vão além da questão alimentar, abstendo-se também do consumo de lã, couro e cosméticos que contenham derivados animais ou que tenham sido testados em animais. É a forma mais completa e mais rara de vegetarianismo, apesar do crescente número de adeptos;
Os motivos que levam uma pessoa a adotar uma dieta vegetariana são diversos. Entre eles estão: saúde, meio ambiente, compaixão pelos animais e religião. O vegetarianismo é, para muitos, uma filosofia de vida, em que se privilegia um equilíbrio corpo/mente. É uma forma de se sentir bem com o seu corpo e com o ambiente que o rodeia.
Se na evolução a carne foi necessária, hoje ela se apresenta como uma desvantagem evolutiva (a carne está associada à maior incidência de doenças e a ocupação menos sustentável da terra). Também não se deve buscar na evolução do homem elementos para defender seu ponto de vista, o vegetarianismo é perfeitamente defensável sem a necessidade do uso dessa retórica.
Dados científicos indicam relações positivas entre a dieta vegetariana e a redução do risco de várias doenças e condições degenerativas crônicas, como obesidade, doença arterial coronariana, hipertensão, diabetes melito e alguns tipos de câncer. Pode melhorar a disposição e energia, possibilita a descoberta de novos alimentos, evita sofrimento de animais e reduz as agressões ao meio ambiente.
As dietas vegetarianas são mais saudáveis, mas como todas as dietas, precisam ser planejadas para serem adequadas em termos nutricionais. Há sites especificos na internet que tratam disso, como o www.vegetarianismo.com.br, sendo também aconselhável a ida ao nutricionista.

Entenda por que o Grupo se chama Gaia

Gaia é o nome de uma antiga divindade. Uma deusa que, segundo a mitologia grega, teria surgido na escuridão do “nada” a partir de um redemoinho de névoa e que aos poucos, tornou-se mais visível formando as montanhas, os rios, o céu. Gaia passou a ser a personificação da Terra e a Mãe de todas as criaturas vivas. Seu nome, mais tarde, foi também utilizado para caracterizar uma tese científica, segundo a qual nosso planeta se comporta como um organismo vivo e inteligente.
A Hipótese de Gaia, como ficou conhecida, foi formulada pelo cientista inglês, mundialmente conhecido; James Lovelock, referência em ciências ambientais. Em suas pesquisas para verificar a existência de vida em Vênus e Marte, comparou a atmosfera destes dois planetas com a da Terra. Os estudos apontaram que a atmosfera da Terra apresentava certas singularidades favoráveis à vida. A partir daí Lovelock desenvolveu a teoria de que a biosfera atua como um sistema de controle que mantém a Terra em equilíbrio. E todos os seres vivos, bem como os oceanos, os solos, a atmosfera interagem para manterem a estabilidade, ou pelo menos é assim que deveria ser.
Tanto os homens como as demais espécies têm uma função importante na manutenção da vida em nosso planeta, porém a forma como o homem tem se comportado perante a natureza é principal motivo de tantas catástrofes e alterações no meio ambiente. Ao poluir o ar, o solo e os oceanos, desmatar as florestas e extinguir a fauna, o homem está destruindo suas próprias condições de vida. É preciso deixar de lado a antiga consciência de que a natureza está aqui para nos servir e passar a enxergá-la como fonte de vida.
Entender a Hipótese de Gaia nos permite conhecer e respeitar tudo o que é vivo e tudo que mantém a vida. Diante disso podemos escolher que papel vamos representar neste gigantesco organismo; o coração, a mente, ou um vírus, uma doença.
Para aqueles que insistem em negar seu compromisso, acovardar-se diante da situação e comportar-se como vírus, poluindo, devastando a fauna e a flora, fica o conselho de observar o que acontece quando uma doença toma fatalmente um corpo humano. E refletir sobre o que acontece também aos organismos patógenos que causaram a sua morte.
Nós seres humanos, devemos ser, por nossa capacidade de raciocínio e nossa inteligência - que não nos foi dada por acaso -, os guardiões da Terra, responsáveis em proteger a vida. Manter as condições de vida em nosso planeta também depende de nós, hoje muito mais, pois temos tratado a natureza muito mal e como dizem os ecologistas, precisamos fazer as pazes com Gaia.


O Grupo gaia é um grupo focado na proteção animal, mas também se preocupa com todo o meio ambiente!


Joyce Karolyne de Sá Correa – Estudante de publicidade do Unis-MG.

Nasce, em Lavras, mais um grupo a favor da vida!


O Grupo Gaia nasceu em setembro de 2007, composto por jovens ativistas individuais que viram a necessidade de juntar forças para combater as injustiças e crueldades cometidas contra os animais. Somos um grupo sem fins lucrativos, pacífico e de luta, com caráter social, e ambientalista; proposto ao trabalho de conscientização, na busca por um mundo onde haja mais respeito pela vida.
Acreditamos que grande parte dessas injustiças e crueldades cometidas contra os animais, além da exploração a qual são submetidos, vem de um pensamento onde se afirma que o ser humano é superior ao restante da natureza e por isso pode fazer com ela o que bem entender. Este preconceito é definido como especismo – onde se pressupõe que os interesses de uma espécie têm menor importância que o de uma outra, julgada como superior.
Nós do Grupo Gaia também temos a consciência do mal que esse falso pensamento de superioridade traz não só aos animais como também aos seres humanos, pois afirmamos em nosso inconsciente uma superioridade ilógica e injusta.
Lutar pela dignidade dos animais é lutar diretamente pela dignidade e melhoria da vida do ser humano, pois, ao negar o especismo quebramos preconceitos e pregamos valores éticos ensinando o homem a respeitar as demais formas de vida inclusive a vida da sua própria espécie.
Além do mais, sabe-se que todas as espécies possuem características específicas relacionadas a uma função biológica na natureza, onde uma tem influência sobre a outra e todas participam da harmonia ou do desequilíbrio do todo, sendo mais uma vez, inaceitável a afirmação da superioridade.
Como podemos ser tão superiores se somos tão dependentes das outras criaturas para sobreviver? Não se esqueça que tudo na natureza é um ciclo. E não pensem que podemos copiar as demais criaturas no que elas têm de melhor. Se tentarmos, será com muitas falhas, por métodos totalmente artificiais.

Chega de tratarmos os animais como objetos, de tirarmos eles de seu habitat para nossa diversão, de utilizarmos eles em cruéis experiências, de fazermos deles biofábricas. Chega de humilhá-los, de ridicularizá-los. Queremos mais respeito à vida.

Obs: O Grupo Gaia é um grupo que visa a conscientização e não recolhe animais. Embora apóie a Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais (SLPA), o Grupo Gaia é uma organização indepentende da SLPA.

“Trabalhar os males do homem é dar oportunidade as suas virtudes!”

Causas que buscamos (bandeiras de luta)

- Por melhorias para o Centro de Recolhimento de Animais de Lavras e por uma educação nas escolas que trate sobre Bem-estar Animal e guarda responsável, essencial à formação do caráter do indivíduo;
- Pelo fim de animais em circos, onde eles têm sua dignidade perdida, são humilhados, ridicularizados e treinados cruelmente além de viverem em condições precárias e longe de seu habitat natural;
- Pela substituição de animais no ensino e na pesquisa por alternativas já existentes;
- Pela adoção de animais. Lembrem-se eles não são mercadorias;
- Pelo fim da prática odiosa e cruel que é o rodeio, onde vemos os animais adotando comportamentos contrários aos naturais para se livrar do desconforto e da dor que lhe são causados;
- Pela valorização da vida.

Interessou-se pela causa? Não há pré-requisitos para entrar no Gaia, basta ter amor, consciência e vontade de ajudar e de lutar por um mundo mais justo! Enfim, ter coragem para fazer o bem. Se você já é um ativista individual, então junte-se a nós! Juntos somos muitos.
Entre em contato através do e-mail contatogaia@yahoo.com.br para dúvidas, críticas ou sugestões. Venha participar das nossas reuniões que ocorrem semanalmente aos sábados na Rua Dr. Francisco Sales, 130, centro, às 13h30min.

Tome partido. Neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado" ( Elie Wiesel )